"Repórteres lucram com os prejuízos do mundo. Por essa razão eles as vezes tem um prazer indecente em eventos que chocam o resto da humanidade"
E é com essas palavras simples, porém verdadeiras, que começamos essa postagem.
Mantenham em mente que essa postagem é baseada nesse artigo do site Cracked, um dos sites mais informativos e hilários da internet, com atualizações diárias constantes, contando com vídeos e matérias diversos.
- Russel Baker
E é com essas palavras simples, porém verdadeiras, que começamos essa postagem.
Mantenham em mente que essa postagem é baseada nesse artigo do site Cracked, um dos sites mais informativos e hilários da internet, com atualizações diárias constantes, contando com vídeos e matérias diversos.
Chega de puxar saco, vamos direto ao assunto:
O mundo em que vivemos é podre. Violência, doenças, desastres climáticos, fome... Tá tudo aí pra gente ver. Todos os dias no jornal, ficamos sabendo de um terremoto, um tsunami, uma queda de avião, um massacre, uma guerra. Está difícil ter esperança no mundo hoje em dia.
Porém, é importante manter em mente que a imprensa visa sobretudo o lucro. A imprensa precisa escrever sobre coisas que as pessoas vão ler, e o jeito mais comum de fazer as pessoas lerem algo é assustando-as.
Porém, é importante manter em mente que a imprensa visa sobretudo o lucro. A imprensa precisa escrever sobre coisas que as pessoas vão ler, e o jeito mais comum de fazer as pessoas lerem algo é assustando-as.
Nem todas as notícias do mundo são ruins. E eu não estou falando do tipo de notícias bobinhas e fofinhas que você vê por aí de vez em quando, como um gato que é resgatado de um prédio em chamas. Eu falo de notícias boas, sérias e grandes, que tem um impacto na população de diferentes estratos da sociedade e de vários e vários países do mundo.
Essas notícias, por alguma razão, não aparecem nos jornais. São notícias como, por exemplo:
O Golfo do México está se recuperando num ritmo milagroso
Claro que todos vocês se lembram do vazamento de óleo que ocorreu no Golfo do México em Abril do ano passado. 205 milhões de galões de óleo foram soltos na água do mar. Foi o maior vazamento de petróleo da história da humanidade.
Cientistas disseram que levariam anos e anos até que a água voltasse ao nível de limpeza que estava antes do derramamento, que já não era uma beleza. Numa escala de limpeza de 1 à 100, a água do golfo do México estava em 71 antes do derramamento.
Hoje, ela está em 68.
Ninguém estava esperando que a água do Golfo fosse se recuperar tão rapidamente. Mas aí é que está: Vários fatores colaboraram para isso. Foi uma série de coincidências enormes que levou o Golfo a atingir esse nível de pureza.
Esse ano mesmo, o nível de captura de caranguejos, camarões e peixes no Golfo já voltou ao normal. Malditos micróbios que viviam na água começaram a evoluir para digerir o óleo derramado. E mais importante que tudo, a corrente do Loop, que passa pelo Golfo, simplesmente se quebrou naquele ano, evitando que o óleo se espalhasse para o Oceano Atlântico, o que poderia causar a contaminação de ecossistemas em costas da América do Sul, Europa e África.
Se o derramamento tivesse sido em Abril de 2011, ao invés de 2010, estaríamos completamente ferrados.
Sério, se isso não é a Mãe Natureza nos mostrando como se faz, eu não sei o quê que é.
"Porra, mas vocês só fazem merda, né? Deixa que eu conserto."
Mais 4 notícias boas após a quebra de página!
Nós estamos vencendo a luta contra a AIDS
Nem faz tanto tempo assim que pegar AIDS era uma sentença de morte. Se você contraísse AIDS, fosse através de uma transfusão de sangue, sexo ou já nascesse com ela, sua chance de sobreviver mais de alguns meses era ridiculamente pequena, e o tempo que você permanecesse vivo seria um inferno.
Não mais. Hoje em dia, um aidético pode sobreviver por décadas após contrair a doença, e com muito conforto, graças aos avanços das drogas antiretrovirais. Não apenas isso: O índice de pessoas que contrai a doença caiu muito. No mundo inteiro, o índice de novos aidéticos por ano caiu 25% nessa última década.
Drogas antiretrovirais estão ajudando a prevenir que mães aidéticas passem a doença para seus filhos. Nos EUA, por exemplo, em 2009 nasceram apenas 13 crianças com a doença. Isso é um avanço muito grande das 195 que nasceram em 1999, e ainda maior das 896 que nasceram em 1992.
E não são só os países desenvolvidos que estão avançando: Estamos ganhando a batalha contra o HIV no mundo inteiro. A África do Sul recentemente anunciou que consegue prevenir 96,5% das infecções causadas por mães para seus bebês. Na Índia, o número de pessoas que contraem a doença anualmente caiu em 50% de 10 anos pra cá. A mortalidade da doença na China caiu em 64%. E, por fim, as Nações Unidas anunciaram que nos anos 00, o número de aidéticos de classe média e pobre no mundo inteiro que tem acesso constante a remédios antiretrovirais cresceu em 22%.
Mais impressionante ainda, certas pessoas que contraíram a doença e foram diagnosticados como casos terminais estão vivas até hoje. O maior exemplo é o americano David Patient, que em 1983, pegou o vírus HIV. Médicos disseram que ele tinha apenas 6 meses de vida.
28 anos depois, ele ainda está vivo.
E dando uma de Karate Kid pra cima da AIDS.
O Buraco da Camada de Ozônio está se fechando
É por isso que eu me identifico com eles.
Faz mais de 20 anos que a raça humana luta contra o buraco na camada de ozônio e o aquecimento global.
E a luta está dando resultado. O buraco está se fechando em um ritmo estável ano após ano.
Em primeiro lugar, vamos lá: O buraco da camada de ozônio não é um buraco de verdade. É mais como se fosse um afinamento na camada. Esse afinamento deixa a radioatividade do Sol entrar praticamente intacta na atmosfera, onde ela se torna calor, que fica preso no planeta.
O interessante sobre esse "buraco" é que ele não é fixo. Ele muda de tamanho e forma várias vezes ao ano. Em 2006, o buraco estava bem grande. Exatamente um ano depois, em 2007, ele já tinha diminuído bastante. Na mesma data em 2008, ele já tinha aumentado novamente, mas não chegou ao nível de 2006.
Mas não se preocupe, isso é normal: A flutuação no tamanho do buraco é causada por um fenômeno climático chamado "Forçamento dinâmico". Cientistas australianos compararam o tamanho do buraco em várias épocas do ano e levaram em conta as mudanças causadas pelo fenômeno e chegaram a uma conclusão sólida:
O buraco da camada de ozônio, quando se desconsidera as flutuações de tamanho, está encolhendo lentamente, mas em um ritmo constante. Esse ano, ele já ficou mais do que 15% menor em comparação com os anos 90, quando atingiu seu tamanho máximo.
Se continuarmos controlando os níveis de poluição que estamos emitindo como controlamos hoje, o buraco terá se fechado completamente antes de 2060.
Estamos envelhecendo mais felizes
Nossa sociedade já está acostumada com a ideia de pessoas velhas serem ranzinzas. Afinal, eles sentem dores em lugares que nem sabiam que existiam, seus amigos estão caindo como moscas e sua pele está ficando dia após dia com a consistência da de um buldogue. O que há de feliz em ser velho?
Muito mais coisas do que você imagina, aparentemente.
De acordo com um estudo americano envolvendo mais de 340.000 pessoas, sendo as mais novas de 18 anos e as mais velhas de 85, os idosos não apenas estão felizes, mas estão mais felizes que as outras pessoas. Além de perguntas corriqueiras do dia a dia, os participantes receberam seis perguntas simples de "sim ou não". As perguntas eram: "No dia de ontem, você experimentou as emoções de contentamento, alegria, stress, preocupação, raiva ou tristeza?"
"Nós experimentamos todos esses sempre que fazemos sexo!"
Poisé, vamos ver os resultados:
- Contentamento e alegria: Baixaram num ritmo constante até a idade de 50. A partir daí, passaram a aumentar constantemente até a idade de 75, onde se estabiliza.
- Stress: Baixou constantemente a partir da idade 22, atingindo o valor mais baixo na idade 85.
- Preocupação: Manteve-se estável entre a idade 18 e a idade 50, depois caiu subitamente.
- Raiva: Baixou constantemente desde a idade 18 (essa surpreendeu alguém?)
- Tristeza: Oscilou consideravelmente. Ponto mais alto foi na idade 50 e o mais baixo foi na idade 73.
É por isso que eu me identifico com eles.
Todo mundo está vivendo mais e melhor
O puro fato de podermos ter uma discussão sobre a qualidade de vida na terceira idade já é um sucesso para a raça humana. Não faz nem tanto tempo assim, viver por mais de 40 anos já era considerada um feito digno de heróis bíblicos.
Claro, não é surpreendente que as pessoas estejam vivendo mais. Hoje em dia, temos muito mais comida, medicamento, comida, conforto e, principalmente, comida do que a alguns anos. Mas aqui está uma surpresa: Outro dos fatores que nos fazem viver mais são aquelas coisas que nós nos acostumamos a ver como vilões: Globalização, Consumismo, Industrialização, empresas multinacionais...
Veja bem: Em 1810, a expectativa de vida no mundo inteiro era, em média, 40 anos. Pior era se você morasse na Ásia ou na África: Você teria sorte em passar dos 25. A diferença entre expectativa de vida era pouca e a diferença de qualidade era só um pouquinho maior. O mundo inteiro estava no mesmo barco, e esse barco era feito de tijolos e movido a otimismo.
Aí veio a Revolução Industrial e os países do Ocidente deram um salto gigantesco a frente, enquanto os outros países continuavam afundando no seu navio metafórico. Em 1915, a maioria dos países da África, Oriente Médio e Ásia não tinham se movido nem um pouco em relação a 1810. Não que o resto tivesse melhorado muito. Claro, eles estavam fazendo bem mais dinheiro, mas não importava muito quando você não tinha tempo pra gastar, batendo as botas com 50 anos e pouco. Avançando 30 anos, a diferença entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos já tinha triplicado de tamanho.
Para saber o que acontece depois, assista o vídeo:
Nos últimos 60 anos, avanços na agricultura, medicina e economia convergiram, dando aos países subdesenvolvidos um boost enorme. Em 2009, o último ano da pesquisa, a diferença entre o país mais avançado e o menos avançado ainda está bem grande, porém a maioria dos países está no meio, não lá embaixo. E ainda por cima, pessoas dos países mais pobres, no caso, África sub-saariana, estão vivendo consideravelmente mais do que a 200 anos, mesmo tendo que conviver com a AIDS, guerras civis, secas e quantidades alarmantes de crianças sendo adotadas pela Angelina Jolie.
O Black Eyed Peas do futuro.
Então, mesmo que a vida em certos lugares do mundo não esteja super linda atualmente, mantenham em mente: A tendência por enquanto é que melhore.
Apenas pense que, daqui a alguns anos, seremos todos podres de ricos e podres de velhos.
Eu heim,
Xau e bença.
0 tijoladas:
Postar um comentário