Arte?

Daqui.

Então, vamos lá.

Parece que está explodindo na internerdz a discussão sobre o senhor Roger Ebert e se videogames são ou não são arte.

Eu não vou dizer que isso não é importante. Isso é importante. Isso aqui pode ser uma nova forma de arte a ser reconhecida.

Mas o que é ser uma arte reconhecida? O que é arte? O que é vida, o que é o amor, o que é a ciência?

São todos conceitos abstratos que tratam de nossa percepção, mas podemos tentar explicá-los pelos meios da razão:

Arte, ao meu ver, é um jeito de se expressar de forma original, de passar uma mensagem. Uma coisa que passe alegria, tristeza, horror. Uma coisa bela.

Se você joga como eu jogo, vai ver que videogames nos passam isso tudo.

Agora que estamos de acordo, eu e você, vamos combinar: O que o senhor Ebert diz não interessa.

Ele não é um de nós. Ele não é a maioria. Ele não é autoridade. Roger Ebert é um homem que está monologando, não dialogando. Ele já mostrou que está aberto ao diálogo, mas mesmo com apresentação de fatos, ele não muda de opinião.

Qual a importância de mudar a opinião de um homem?

O que importa não é a nossa opinião?

Um jogo não pode ser arte?

Reflitam aí. Ou não.

Sem mais.
Xau e bença.