Inútil.

Vocês talvez conheçam um escritor chamado Douglas Adams. Se não conhecem, talvez conheçam a série de livros (ou a "trilogia de quatro livros"), o Guia do Mochileiro das Galáxias.

Bem, outro dia, enquanto meditava, lembrei-me de uma passagem do segundo livro, "O restaurante no fim do universo" (no spoilers, goats).

Acontece que o planeta Golgafrincham passava por um problema de super-população. Então, para resolver o problema, eles mentem e dizem que estão evacuando o planeta para colonizar outro. Aí, eles mandam as pessoas inuteis pra se livrar do problema.

Eles tacam na nave milhões de cabelereiros, produtores de TV, vendedores de seguro, gerentes de RH, seguranças, executivos de relações públicas, consultores, compositores de dingles e... Limpadores de telefone.

Livrando-se do problema, eles ficam alegres e vivem em paz e harmonia... Até que absolutamente todos eles morrem de uma infecção causada por telefones sujos.

Isso te faz pensar. Vai ver, com seu senso de humor, Douglas Adams quis nos passar uma imagem de que não existem empregos e nem pessoas inutéis. Ninguém é mais importante para a sobrevivência da raça e a manutenção da sociedade do que outro.

Mas, em retrospecto, na época em que o livro foi escrito, não havia massagistas de cachorro.

Eu heim, xau e bença.

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